Que figura você está vendo nessa mandala?
Os diabinhos ou os anjos? Ou ambos?
E nessa de baixo?
As taças, os perfis? Ou ambos?
O que é
necessário para ver ambos? É não focar tanto a vista. Olhar com um olhar meio
“distraído”, não apegado ao que já foi visto.
Fiz um
post com esse titulo tempos atrás e repito aqui o que disse lá: quantas vezes a gente fica preso à visão negativa de um fato
(por exemplo, uma doença), achando que ela exprime a “realidade”? Mas aí, de
repente, uma terapeuta, uma amiga, um livro, um filme, um sonho ou uma
meditação pode nos trazer outra visão daquilo. Ou seja, outro significado ou
interpretação daquilo.
Essa nova visão não muda diretamente o fato em si (no caso, a
doença). O que ela muda é o modo que a encaramos – e esse outro modo vai mudar
o jeito de lidarmos com isso. Muda o
jeito de a gente vivenciar, interferir, reagir e responder (ás vezes até
fisicamente) à doença. Igualzinho a essas
figuras, a imagem não muda; a gente é
que a enxerga de outra forma.
Outro dia eu
coloquei um post sobre a diferença de ponto de vista de dois gêmeos na barriga
da mãe. A idéia aqui é a mesma: o que chamamos realidade depende de nosso jeito
de enxergá-la.
Ou, se
prefere outra explicação (que não deixa de ser outro jeito de enxergar a mesma coisa),
a realidade é maya, ilusão, que
pode ser interpretada a gosto do
freguês.
Então,
por que não escolher a mais positiva?
Post de Bia Del Picchia
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